Item NOVO de minha coleção particular em estado de conservação detalhado abaixo.
Produto: LP Bang | Bang 180g Gatefold USA (1972 Press 2023) /NV (Novo) e Lacrado de fábrica R$429
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Formada na Filadélfia no final dos anos 1960, é frequentemente citada como um dos grandes nomes esquecidos do proto-metal norte-americano. Apesar de nunca ter alcançado o sucesso comercial dos gigantes da época, seu impacto subterrâneo se tornou evidente décadas depois, especialmente entre fãs de doom metal, stoner rock e hard rock psicodélico.
O álbum Bang (1972) é considerado seu trabalho mais emblemático. Sua produção crua intensifica os riffs densos/cortantes e os vocais dramáticos que seriam marcas típicas do hard rock pesado pré-metal.
Faixas como “Lions, Christians”, “The Queen” e “Come With Me” mostram uma mistura de psicodelia tardia com guitarras proto-metal — uma sonoridade que anos mais tarde seria reconhecida como influência direta do doom e do stoner rock moderno.
Apesar da forte resposta regional, a Capitol tentou moldar o grupo para um som mais leve, interferindo na produção e marketing. Isso minou o ímpeto inicial, e o trio acabou se separando poucos anos depois.
A partir da década de 1990, colecionadores de vinil e fãs de proto-metal passaram a redescobrir Bang, culminando no relançamento de seus álbuns e em um retorno oficial às atividades nos anos 2000.
Embora a banda não tenha se tornado mainstream, seu impacto é amplamente reconhecido no underground:
Pentagram – diversas entrevistas com membros da cena doom dos EUA citam Bang como uma das bandas americanas mais pesadas do início dos anos 1970, parte do mesmo universo de “proto-doom” que inspirou Pentagram e seus contemporâneos.
Saint Vitus e Trouble – bandas do primeiro movimento doom dos anos 1980 mencionaram frequentemente o hard rock obscuro dos anos 1970 como influência, entre eles Bang, Dust e Sir Lord Baltimore.
Movimento Stoner Rock (anos 1990/2000) – grupos como Monster Magnet, Kyuss e Fu Manchu citaram em entrevistas sua dívida com obscuridades pesadas dos anos 70; Bang é recorrentemente lembrada em listas de “proto-stoner” ao lado de Leaf Hound, Captain Beyond e Iron Claw.
Colecionadores e curadores do hard rock setentista – músicos e críticos como Henry Rollins e Jello Biafra já citaram a Bang em programas, coleções de discos e listas de recomendações como um dos “tesouros pesados esquecidos” da década de 70.
Embora raramente mencionada em grandes documentários, a sonoridade de Bang atravessou gerações, especialmente o riff arrastado, o clima sombrio e o peso pré-metal que se tornariam assinatura do doom moderno.