Item usado de minha coleção particular em estado de conservação detalhado abaixo.
Produto: LP Marillion | Script For A Jester’s Tear (Gatefold Fish) (1983 Press 1983) /NM (Near Mint Plus) de Época R$220
Condição: Usado – Quantidade: 1 – Disponibilidade: Em estoque
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Nos anos 1980, quando o rock progressivo parecia ter perdido seu espaço para o pop e a new wave, surgiu uma banda britânica que reacendeu a chama do gênero com intensidade, lirismo e teatralidade: o Marillion. Liderado por Fish — pseudônimo de Derek William Dick, um vocalista carismático e poeta ácido —, o grupo redefiniu o prog rock para uma nova geração, misturando influências clássicas de Genesis com temáticas modernas e um som emocionalmente envolvente.
Álbuns de Estúdio
1. Script for a Jester’s Tear (1983)
Estreia arrebatadora. Um álbum carregado de angústia, solidão e crítica social, com letras densas e interpretações viscerais. Fish se apresenta como um bobo da corte trágico, conduzindo o ouvinte por um espetáculo de dor emocional e autoconhecimento.
Destaques: He Knows You Know, Garden Party, Script for a Jester’s Tear
2. Fugazi (1984)
Mais denso, mais sombrio e musicalmente mais complexo. As letras se tornam mais políticas e fragmentadas, refletindo o caos emocional e social da época. A produção é crua e desafiadora, mas guarda momentos brilhantes.
Destaques: Assassing, Incubus, Fugazi
3. Misplaced Childhood (1985)
Obra-prima e sucesso comercial. Um álbum conceitual sobre inocência perdida, amores desfeitos e amadurecimento. As músicas fluem sem pausas, formando um ciclo musical coeso.
Destaques: Kayleigh (hit mundial), Lavender, Heart of Lothian
4. Clutching at Straws (1987)
O último álbum de estúdio com Fish é uma despedida amarga. Mais introspectivo, trata de vícios, fracassos e o peso da fama. Musicalmente refinado e liricamente devastador.
Destaques: Sugar Mice, Warm Wet Circles, Incommunicado
Álbuns Ao Vivo
5. Real to Reel (1984)
Primeiro álbum ao vivo, gravado no auge da energia da banda. Mostra a intensidade das performances de Fish e a complexidade das composições no palco.
Destaques: Cinderella Search, Forgotten Sons, Market Square Heroes
6. The Thieving Magpie (La Gazza Ladra) (1988)
Registro definitivo das apresentações ao vivo da era Fish. Um álbum duplo que celebra a teatralidade e força lírica da banda. O segundo disco traz a performance completa de Misplaced Childhood, reafirmando seu status como obra conceitual e emocionalmente poderosa.
Destaques: Slàinte Mhath, White Russian, Childhood’s End?
Compilações
7. B’Sides Themselves (1988)
Coletânea essencial com lados B que nunca entraram nos álbuns principais, mas mostram a riqueza criativa da banda. A épica Grendel (quase 18 minutos) é destaque absoluto, evocando a influência de Genesis com toques sombrios e grandiosos.
Destaques: Grendel, Charting the Single, Tux On
Conclusão
A era Fish do Marillion é, para muitos, a fase mais icônica da banda. Não apenas pela teatralidade e presença magnética de seu vocalista, mas pelo poder lírico e emocional das composições. Em apenas sete anos, a banda criou um corpo de trabalho que influenciou gerações e ajudou a manter o rock progressivo vivo em plena década de 1980.
Fish não era apenas um cantor — era um contador de histórias, um cronista da alma humana, e um símbolo de uma época em que o rock podia ser profundo, complexo e ainda assim acessível.
Mesmo após sua saída, sua marca permanece indelével na identidade da banda.