Item usado de minha coleção particular em estado de conservação detalhado abaixo.
Produto: CD May Blitz | The 2nd Of May (Germany / 1971 Press 1990) 1990/M (Mint) de Época R$170
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Formada em 1969, May Blitz foi uma banda britânica-canadense de hard rock psicodélico e progressivo que, apesar de lançar apenas dois álbuns antes de se dissolver em 1971, deixou um impacto significativo no underground do rock setentista.
Com um som que mesclava peso, improvisação e experimentalismo, a banda se tornou uma referência cult entre os colecionadores de rock obscuro.
Influências e Sonoridade
A sonoridade do May Blitz é um cruzamento explosivo entre o power trio pesado do Cream, a agressividade psicodélica do The Jimi Hendrix Experience, a crueza do Blue Cheer e a complexidade progressiva inicial do King Crimson.
O grupo combinava riffs pesados e fuzzados com longas seções de improviso e grooves hipnóticos, criando um som poderoso e envolvente.
O trio era formado por:
James Black (guitarra e vocal) – Um guitarrista criativo e expressivo, com um estilo que lembrava tanto Tony Iommi (Black Sabbath) quanto Jimi Hendrix, adicionando um toque próprio com escalas psicodélicas e solos ácidos.
Reid Hudson (baixo) – Um baixista dinâmico e pulsante, com influências de Jack Bruce (Cream) e Geezer Butler (Black Sabbath), entregando linhas de baixo groovadas e pesadas.
Tony Newman (bateria) – Veterano da cena britânica, tendo tocado com The Jeff Beck Group, sua pegada era um misto de técnica progressiva e energia crua, aproximando-se de bateristas como Ginger Baker (Cream) e Mitch Mitchell (The Jimi Hendrix Experience).
Seu álbum de estreia, “May Blitz” (1970), é uma explosão de criatividade e peso, destacando faixas como “Smoking the Day Away”, com um groove hipnótico, e “I Don’t Know”, que exibe a abordagem mais experimental da banda. O segundo disco, “The 2nd of May” (1971), seguiu na mesma linha, trazendo faixas mais trabalhadas e progressivas, mas mantendo o peso característico do trio.
Bandas Posteriores Influenciadas
Apesar de sua curta existência, o May Blitz ajudou a pavimentar o caminho para diversas bandas que exploraram a fusão entre hard rock, psicodelia e elementos progressivos. Seu impacto pode ser sentido em:
Budgie – O power trio galês que ajudou a moldar o heavy metal britânico usava uma abordagem similar, misturando peso e experimentação.
Sir Lord Baltimore – Outra banda pioneira do heavy psych e do proto-metal que compartilha da mesma intensidade do May Blitz.
Witchcraft e Graveyard – Bandas suecas modernas que resgatam a sonoridade setentista com uma pegada psicodélica e bluesy.
Clutch – O groove pesado e os riffs saturados do May Blitz podem ser sentidos no stoner rock e blues pesado do Clutch.
Relação dos Músicos com Outras Bandas
O baterista Tony Newman foi o membro mais ativo após o fim do May Blitz, tendo trabalhado com grandes nomes do rock.
Ele tocou com David Bowie no álbum Diamond Dogs (1974) e fez parte da banda de Three Man Army, ao lado dos irmãos Adrian e Paul Gurvitz.
Além disso, sua conexão com o Jeff Beck Group demonstra sua importância na cena do blues rock britânico.
Já James Black e Reid Hudson, ambos canadenses, desapareceram do radar musical após o fim da banda, tornando o May Blitz ainda mais enigmático e cultuado.
Concluindo..
May Blitz é um daqueles nomes injustamente esquecidos, mas que influenciou e inspirou gerações dentro do hard rock, do proto-metal e do heavy psych.
Seus dois álbuns são joias obscuras, recheadas de riffs pesados, experimentação e muita energia crua.
Para fãs de Cream, Blue Cheer, Black Sabbath e Budgie, ouvir May Blitz é uma experiência essencial – um vislumbre de um dos power trios mais subestimados da história do rock.