Item NOVO de minha coleção particular em estado de conservação detalhado abaixo.
Produto: LP Billy Gibbons ZZ Top | Hardware 180g Picture Disc (2021 Press 2021) /NV (Novo) e Lacrado de fábrica R$289
Condição: NOVO – Quantidade: 1 – Disponibilidade: Em estoque
Preço: R$ 289 – Para retirada física na Galeria do Rock (SP) de segunda a sábado.
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Lançado em 2021, Hardware apresenta Billy Gibbons explorando um território sonoro que mantém raízes profundas no blues-rock e no southern rock, mas com nuances diferentes do ZZ Top.
O clima desértico das gravações dá ao disco uma textura seca, rústica e direta, evocando a tradição de guitarristas que misturam peso, groove e simplicidade — como Stevie Ray Vaughan, Rory Gallagher, Johnny Winter, George Thorogood e Foghat.
Enquanto o ZZ Top costuma trabalhar com grooves precisos, boogie enxuto e, em épocas específicas, um toque tecnológico (como nos anos 80), Hardware se afasta desse polimento.
Aqui, Gibbons opta por uma sonoridade mais crua, lembrando o blues elétrico de palco, com guitarras abertas, riffs rasgados e uma interpretação vocal mais solta e áspera.
O diferencial do álbum está em três aspectos principais:
– Menos groove e mais mordida: os riffs são mais diretos, com energia de bar band, sem a mixagem calculada clássica do ZZ Top.
– Blues rock visceral: a pegada lembra o espírito de bandas como Canned Heat, Ten Years After, The Fabulous Thunderbirds e até ecos de Savoy Brown.
– Clima desértico e narrativo: as faixas carregam temas de estrada, poeira e isolamento, algo menos presente na estética mais urbana e festiva do ZZ Top.
Músicas como “My Lucky Card” e “More-More-More” entregam o blues rosnado que os fãs esperam, enquanto “Vagabond Man” e “Spanish Fly” revelam uma faceta mais atmosférica e melancólica — mostrando um Gibbons que não teme desacelerar nem deixar transparecer vulnerabilidade.
No conjunto, Hardware funciona como um ponto de expansão natural para Billy Gibbons: um álbum que respeita o blues texano, flerta com tradições do blues-rock clássico dos anos 60 e 70, mas traz personalidade própria.
Um trabalho ideal tanto para fãs do ZZ Top quanto para quem aprecia o blues elétrico em sua forma mais direta e honesta.