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Produto: LP Muddy Waters | Muddy Mississippi Waters Live (1979 Press 1979) /NM (Near Mint) de Época R$240
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Consumir a obra de Muddy Waters não é apenas ouvir blues — é experimentar a essência crua, poderosa e visceral de um gênero que moldou o rock, o soul e até o hip hop.
É se deixar levar por riffs sujos de guitarra, vocais que cortam como navalha e letras que falam de dor, desejo, resistência e transcendência.
E entre tantos discos, cinco obras se destacam como monumentos do blues moderno: Folk Singer, Hard Again, Muddy “Mississippi” Waters Live, The London Muddy Waters Sessions e a indispensável coletânea dupla Muddy Waters de 1976 da Chess Records. Vamos mergulhar nessas pérolas.
Folk Singer (1964) – O blues nu e verdadeiro
Muddy larga a guitarra amplificada e nos entrega um blues acústico, esquelético e arrepiante. Com a participação de Buddy Guy na guitarra e Willie Dixon no contrabaixo, o álbum revela o blues como narrativa ancestral, contada em sussurros e gemidos. Cada faixa é uma aula de dinâmica, silêncio e alma. É o Muddy mais vulnerável e, paradoxalmente, mais intenso.
Hard Again (1977) – O renascimento elétrico
Produzido por Johnny Winter, Hard Again marca o retorno triunfante de Muddy ao blues elétrico em plena era do punk e do disco. Com ares de jam session e feeling de sobra, é um álbum que mistura tradição com vitalidade. Um renascimento sonoro que mostra um Muddy revigorado, com sua banda soando como uma locomotiva desgovernada.
Muddy “Mississippi” Waters Live (1979) – Blues em chamas ao vivo
Ao vivo, Muddy Waters era um xamã. E este disco é a prova. Gravado durante sua turnê no final dos anos 70, Muddy “Mississippi” Waters Live captura um artista em total domínio da plateia e da emoção. Os solos são afiados, os vocais suados, e a banda — que inclui novamente Johnny Winter — soa como uma extensão da sua vontade. É um álbum que mostra o blues não como gênero musical, mas como ritual coletivo.
The London Muddy Waters Sessions (1972) – O encontro de titãs
Neste disco histórico, Muddy cruza o Atlântico para gravar com lendas do rock britânico, como Steve Winwood, Rory Gallagher e membros do Rolling Stones. O resultado é um disco híbrido, onde o blues tradicional se entrelaça com o rock progressivo europeu. Muddy domina o centro do palco — voz firme, guitarra cortante, alma intacta.
Muddy Waters (Chess, 1976) – A antologia essencial
Esta coletânea dupla lançada pela Chess Records em 1976 é o mapa definitivo. Com faixas como “Hoochie Coochie Man”, “Got My Mojo Working”, “I’m Ready” e “Rollin’ Stone”, este compilado é a espinha dorsal do blues moderno. Cada faixa é uma pedra angular da música popular do século XX. É impossível ouvir esse disco sem entender o DNA de bandas como Led Zeppelin, Rolling Stones e até Black Keys. Aqui está o Muddy em sua forma mais clássica, definitiva, imortal.
Se você ainda não mergulhou nessa discografia, prepare-se. Porque o blues de Muddy não é só música — é sentimento destilado em cada nota. É um consumo que transforma.